MARCELINO PEIXOTO
Desenhos a Iemanjá: submersões em práticas de aguadas e desenho. uma exposição para ver descalço.
2023

coautoria: Luiza Alcântara

Aprovação no Edital para seleção de exposições temporárias da Galeria da FAV - 2023. Goiânia/GO, Brasil.

Lançar
2023
animação
(Full HD, cor, estéreo)
1,5''
ocupação de projeção aproximada 230 x 300 cm.
captação de imagem: Marcelino Peixoto e Tiago Aguiar
montagem: Luiza Alcântara

Começo do caminhar para dentro de outro lugar.
2023
desenho
(33 desenhos a quatro mãos com grafite sobre papel)
42 x 59 cm cada.

Desenhos de submersão (série)
2023
desenho
(6 desenhos a quatro mãos com aquarela
sobre papel)
200 x 75 cm cada.

Desenhos de Condução (série)
2023
desenho
(6 desenhos a quatro mãos com aquarela
sobre papel)
200 x 75 cm cada.

Bacia das águas
2023
objeto
bacia de alumínio com água e aquarela.
60 cm de diâmetro.

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Drawings to Yemanjá: submersions in watercolor practices and drawing. An exhibition to be seen barefoot.

Co-author: Luiza Alcântara.

Approval in the Call for Temporary Exhibition Proposals of the FAV Gallery - 2023. Goiânia, GO (Goiás), Brazil.

Desenhos a Iemanjá: submersões em práticas de aguadas e desenho. uma exposição para ver descalço é o nome dado a exposição composta por 5 trabalhos: das séries Começo do caminhar para dentro de outro lugar, Desenhos de submersão, Desenhos de Condução, do objeto Bacia das águas e da animação Lançar. Todos os cinco trabalhos foram pensados e projetados para a ocupação da Galeria da Fav - Faculdade de Artes Visuais da Universidade Federal de Goiás.

As séries Desenhos de submersão e de condução são executadas com gestos que dão nome aos trabalhos. Em cada desenho de condução 2/3 da superfície do papel recebe aguada de aquarela que é conduzida por pincel pelo dois artistas simultaneamente. Em condução 1/3 do papel é submergido em aguada de aquarela pelos artistas, para esta ação foi construído uma estrutura para submersão dos papéis dentro do espaço da galeria e contou com a participação e colaboração de estudantes da Faculdade de Artes Visuais da UFG.

Começo do caminhar para dentro de outro lugar contém 33 desenhos executados em grafite, com os lápis 6H, 4H, 2H, HB e 2H, feitos a partir dos frames do vídeo Lançar. Os desenhos e o vídeo contêm relação de captura de imagem, mas ao final os trabalhos se distinguem na apresentação dos seus fenômenos. Começo do caminhar para dentro de outro lugar nos traz a visualidade de cada instante na construção de um tempo contínuo de um movimento, que aqui é o próprio mar. Uma paisagem desenhada pela sequência de desenhos instaura na galeria o lugar; os corpos que o habitam dinamizam a relação de tempo e de espaço. Já apresenta em vídeo stop motion o ato de lançar oferendas dedicadas à Iemanjá. Lançar é um ato no qual se inscrevem simultaneamente uma decisão inicial e uma indeterminação final: ao lançar, sei o que faço, mas não sei o que produzo. Por fim, Bacia das águas traz para o espaço expositivo a materialidade da água em aquarela, utilizada na ação de desenhar Desenhos de submersão. O objeto presentifica a relação de tempo que os desenhos e animação convocam na sua virtualidade, pois ali a agua sutilmente evapora e condensa, decanta o pigmento que lhe dá a cor.

A exposição conta com texto do artista e pesquisador Luis Arnaldo:



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ao olhos o corpo